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Batalha de Lepanto e Nossa Senhora do Rosário


No Golfo de Lepanto, depois conhecido como golfo de Corinto, travou-se a maior batalha naval do Século XVI. Os otomanos ampliavam um violento ataque aos territórios cristãos e avançavam sobre a população ocidental.

Os cristãos sentiam-se desanimados, as forças muçulmanas pareciam invencíveis, vilipendiavam o cristianismo, negavam a divindade de Jesus Cristo, invadiam os territórios cristãos e escravizavam a população. Haviam subjugado 12 mil seguidores de Cristo e os condenaram a trabalhos forçados na África. Por fim, tomaram a ilha de Chipre.

A pedido do Papa, os cristãos se uniram para deter a destruição dos fiéis, formaram a Liga Santa, com forças navais da Espanha, Nápoles, Veneza e Gênova1. A Armada lançou-se ao Mar Jônico para enfrentar os agressores fé sagrada. A superioridade da esquadra inimiga era gritante, mas isto não intimidou os guerreiros de Cristo.

O Papa São Pio V, pediu à cristandade que se pusesse de joelhos a rezar o Santo Rosário enquanto a batalha revolvia o mar. Ele mesmo, junto com um grupo de oração, incessantemente jejuava e rezava o terço o pedindo auxílio à Mãe de Deus para defender a palavra e os seguidores de seu Filho no embate que se desenvolvia.

O comandante da esquadra cristã, Dom João da Áustria, no principal mastro da nau capitânia, hasteou o estandarte com a imagem de Jesus Crucificado, presente de Sua Santidade para lembrá-lo da missão de defesa da santa fé.

Sob seu comando todos os marinheiros se confessaram e receberam o Sacramento da Comunhão2. Rezavam incessantemente o Santo Rosário, o mantinham junto ao corpo, em súplica a Nossa Senhora para que os auxiliasse nessa luta em defesa da cristandade.

Os mouros dispuseram seus navios em forma de lua crescente, símbolo da expansão impiedosa de seu império. Os navios cristãos foram dispostos em duas colunas, em forma da Santa Cruz.

Súbito, ouviu-se o ribombar de um canhão inimigo, era a afronta moura que avisava o início do ataque. As embarcações cristãs rumaram para a luta. O embate foi violento e o desequilíbrio numérico das esquadras inundava a alma dos guerreiros inimigos de soberba.

Os cristãos impuseram a seus corpos todas as forças do espírito, alimentava sua determinação o sentido de suas existências: a defesa da fé revelada ao povo hebreu, confirmada e esclarecida, por Jesus Cristo, aos apóstolos.

Surpreendentemente, os ventos mudam de direção, os cristãos dominam o combate e os otomanos são derrotados. A Liga Santa libertou os 12 mil cristãos escravizados.

Os marinheiros mouros relatam que viram, sobre os mastros principais das embarcações da Liga Santa, uma Senhora exuberante, poderosa, irresistível, que os repeliu com a força de sua majestosa presença.

No instante da vitória, no dia 07 de outubro do ano da graça de 1571, o Papa São Pio V levantou os olhos para fitar o céu de Roma, nele estava estampada a imagem da mesma Senhora Magnífica que derrotou os guerreiros mouros.

O Pontífice voltou-se para os religiosos, que rezavam com ele, e disse: É hora de pararmos de pedir, vamos agradecer, Nossa Senhora acaba de nos dar a vitória.

10 dias depois, chegou à Santa Sé a notícia da vitória cristã em Lepanto. Confirmou-se a visão do Papa.

Agradecidos, os marinheiros cristãos chamaram sua defensora de Nossa Senhora das Vitórias, depois, Nossa Senhora do Rosário. As vitórias foram alcançadas através da oração do Santo Rosário.

Santíssima Senhora, dai-nos a vitória!

Rogai por nós, Nossa Senhora do Rosário!




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