A isca dourada
Muitos conhecem a tartaruga-jacaré ou tartaruga-aligátor, animal natural dos pântanos e rios do sul dos Estados Unidos da América, conhecido por sua mordida poderosa que se assemelha a um jacaré. A criatura, de aparência assustadora, que remete ao período jurássico, usa um artifício para capturar suas presas, uma vez que, se tratando de um carnívoro que passa a maior parte do tempo submersa, facilitando assim sua camuflagem, precisa ser habilidosa o suficiente para caçar peixes que são consideravelmente mais rápidos que o réptil em questão.
Na língua da tartaruga-jacaré é possível observar um apêndice que se destaca do restante do corpo, mesmo da parte interna da boca, parecendo uma espécie de minhoca ou verme que atrai os peixes. Acreditando estar diante de uma presa fácil, um pequeno ser que se debate no fundo de um rio ou pântano, sem conseguir se deslocar, o peixe ataca o apêndice sobre a língua do réptil que, aproveitando-se de sua rápida e forte mordida, abate sua presa, deixando claro que a promessa de uma caça fácil era tão somente uma armadilha para capturar o ágil peixe.
A isca natural utilizada pela tartaruga-jacaré não é a única forma de método ardil para enganar e capturar uma presa, sendo certo que o termo isca nos remete um artifício que engana a caça para que seu caçador possa a capturar com maior facilidade. A palavra isca deriva do latim “esca”, que significa alimento, entretanto, há divergências de como o termo passou a se referir ao uso de alimento como forma de engodo, pois, para alguns, a alteração se dera naturalmente, uma vez que o alimento oferecido aos peixes sempre tiveram como objetivo enganá-los para uma captura, todavia, há quem defenda que a palavra seja a aglutinação entre o prefixo “i”, utilizado para dar ideia de oposição, como ilegal se opõe a legal, e a expressão em latim “esca” criando assim a forma isca que temos hoje, na qual a letra “e” acabou sendo suprimida.
O conceito de isca não se aplica de forma restrita aos peixes, podendo ser utilizada para qualquer emboscada, fazendo com que o alvo tenha sua atenção focada para algo atrativo e, valendo-se do elemento surpresa, executando um ataque com maior eficiência. A isca pode ser para qualquer tipo de caça ou mesmo em situações de guerra ou outros confrontos, todavia, é importante mencionar que, algumas formas de ludibriar o inimigo podem e devem ser consideradas como desproporcionalmente abjetas, uma vez que, há limites morais que não devem ser ultrapassados mesmo nas condições mais adversas, daí a proibição de ações pérfidas ainda que se busquem argumentos para tentar justificá-las em razão do objetivo.
Em verdade, não há como confundir o uso de uma isca com ações pérfidas, posto que, a primeira usa da astúcia para se valer da ganância ou ignorância do alvo, enquanto a segunda utiliza a mentira para se aproveitar da boa-fé daquele que se pretende emboscar. Mas é preciso lembrar que a manipulação do alvo está presente em ambas as ações, de forma que, pode-se dizer que o pérfido se utiliza de uma isca, de forma imoral, para atrair seu adversário que acredita na honra, inexistente, de seu algoz. Em síntese, o que difere a caça com isca da perfídia é que a tal modalidade ultrapassa limites injustificáveis, valendo-se de uma ausência total de moral de seu autor.
A emboscada sempre se valerá de uma fraqueza da presa, entretanto, no caso da perfídia, entende-se que tal ponto fraco é aquilo que se espera de qualquer pessoa com o mínimo de moral, em síntese, um cessar fogo em que uma das partes alega ser necessário socorrer uma criança inocente ou que pretende negociar a paz, sendo usada como isca, torna o uso do engodo tão abjeto que mesmo em um cenário de guerra deve ser reprovado.
A promessa de riqueza
“Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas” (Lucas 12:15)
É indispensável diferenciar a ganância do que podemos chamar e enriquecimento natural e justo, não há motivos para condenar que um indivíduo ou grupo colha os frutos daquilo que produz, ão se resumindo àquilo que os revolucionários convencionaram em chamar de trabalho, o que nos debruçaremos em breve, mas todo o resultado naturalístico de uma relação saudável de troca Não se pode condenar aquele que recebe os louros de uma invenção cuja funcionalidade é desejada por muitos, que produz algo que há demanda ou mesmo cujo talento realmente encanta os apreciadores, todavia, é sim reprovável a busca da riqueza pela riqueza, procurando atalhos, ainda que indecorosos para a ascensão econômica.
O ladrão, o estelionatário e qualquer um que subtraia aquilo que sabe não lhe ser devido é um ganancioso desprovido de moral e, portanto, disposto a enriquecer de forma indevida, sabendo que sua ascensão significa o flagelo de outrem. É imperioso derrubar algumas falácias para que se compreenda a real condenação da avareza, mas, por enquanto, o foco deve ser a promessa de enriquecimento fácil.
Quando se busca um exemplo de enriquecimento sem esforço, nada mais comum que a expressão “ganhar na loteria”, que remete a um jogo de aposta, não há como negar que a loteria é um jogo que usa da ganância para retirar pequenas porções de muitos sob a promessa de entrega de um grande prêmio. Apostando na sorte, os jogadores tentam adivinhar os números que serão sorteados, caso um apostador ou grupo consiga prever os números sorteados, receberá um prêmio pré-estipulado pela organização do jogo. Evidente que tal jogo de apostas não sofre quaisquer sanções uma vez que seu maior beneficiado, lembrando que em todo jogo de azar a “banca” sempre terá sorte, é justamente aquele que pode ou não proibir uma atividade.
Evidente que o Estado goza de poderes negados ao cidadão, mais adequado ao discurso oficial seria assumir que os cidadãos abriram mão da autotutela em favor da segurança coletiva, de maneira que, não cabe ao credor reaver pela força um bem não quitado, não podendo se valer do exercício arbitrário das próprias razões, todavia, o Estado, mesmo diante de uma dívida formal como impostos sobre veículo, apreende bens particulares para forçosamente obter do cidadão o pagamento do imposto, tornando-se uma espécie de credor privilegiado.
Aproveitando-se de tal vantagem, o poder público, observando o risco de uma sociedade composta por uma maioria de apostadores inveterados, buscou mitigar o acesso aos jogos de azar, proibindo-os, contudo, ao perceber o potencial lucrativo no que tange à exploração da ganância em sua forma mais rasa, o mesmo Estado se tornou a maior banca de jogos, permitindo que a chama do enriquecimento fácil se mantivesse acesa no imaginário popular. Na loteria, basta que um apostador, em um golpe de sorte, ascende à condição de milionário para outros tantos busquem trilhar o mesmo caminho, de forma que, a vitória de um, não se trata de mero enriquecimento, mas da criação de uma isca para que a grande maioria, que não será alcançada pela sorte, mantenha as engrenagens do jogo em total funcionamento, drenando dos indivíduos para alimentar a banca.
A ludopatia não é enfrentada pelo poder público justamente por ser o próprio Estado um dos maiores, senão o maior, beneficiados por tal condição, não sendo restringidas as propagandas de jogos como ocorre com o cigarro e o álcool, e ainda, nos casos das loterias estatais, sequer há um aviso do risco à saúde.
Além dos jogos de azar que parecem ser guiados tão somente pela imprevisibilidade, há também as apostas em atividades desportivas, na qual o apostador escolhe um favorito, ou resultado específico, para tentar o ganho. As apostas em esportes como corridas de cavalos e outros tantos, lembrando que atualmente há em curso uma explosão de apostas no futebol, tratam de resultados que, em tese, não se resumem ao acaso, mas da análise dos envolvidos.
Cabe uma breve pausa para apontar o quão perigoso é a ligação entre dirigentes, jogadores e clubes e as casas de apostas, cada vez mais, fica evidente que clubes e atletas são patrocinados pelas agenciadoras dos jogos, criando assim uma relação no mínimo curiosa, para não dizer suspeita, entre os atores em campo e nos bastidores do futebol e figuras que, conforme o resultado, poderão aferir maior ou menor vantagens.
Não bastassem tais modalidades de jogos de azar, os gananciosos apostadores acabam por se seduzirem pelos jogos de aposta virtuais, aplicativos que ofertam recompensas conforme a alegada sorte do jogador, todavia, tais aplicativos são programados de forma que, aquilo que se chama de probabilidade pode ser preestabelecida pelo programador. No mundo virtual o programador é o senhor da realidade, uma vez que, sendo virtual, os resultados podem ser estabelecidos conforme a conveniência daquele que criou ou editou o sistema. Eis a maior crítica ao sistema virtual de votos.
Imaginemos que o programador de um sistema que simule uma esfera que gira e sorteia aleatoriamente pequenas bolas contendo números, como as tradicionais loterias, estabeleça no código fonte que a probabilidade de um determinado número ser o escolhido é trinta vezes maior que os outros, em uma situação real, seria possível observar alguma alteração nas bolas que contém os números, entretanto, em uma realidade virtual, não há como perceber quaisquer diferenças, pois a realidade virtual permite a flexão irreal, ou seja, a distorção conforme a base da programação.
Em uma aposta virtual, tudo aquilo que se atribui à sorte, é, na verdade, uma narrativa para que a presa acredite que obterá um resultado aleatório quando está diante de um sistema que entrega resultados preordenados camuflados de aleatoriedade. Por mais que o predador, como um grande tigre, finja que te deu uma vantagem para equilibrar o jogo, sendo que a vitória da presa depende tão somente do fortuito, ao acreditar nisso, a vítima já mordeu a isca e se encontra dentro do alcance do salto do predador. O único objetivo do tigre é que o alvo deixe sua lança de lado e entre no campo de batalha, uma vez que, suas garras e pressas lhe propicia uma vantagem natural.
Os encantadores de incautos
Não obstante ao uso dos jogos de azar como forma de seduzir os gananciosos, existem outras formas de alcançar os corações famintos por fama e riqueza. Nada é mais encorajador que observar o sucesso daquele que se enveredou pelo caminho pelo qual se pretende seguir, para isso, basta que histórias de sucesso sejam amplamente divulgadas com o intuito de arrebanhar tantos outros que desejem a mesma sorte, omitindo, porém, que a seleção, como uma fina peneira, ou ainda pior, uma farsa está entre o sonho e a realidade.
Seguindo a mesma lógica do ganhador da loteria, que se trona milionário da noite para o dia, há determinados famosos que ascende de forma ímpar, em alguns casos de maneira inexplicável, para que sirvam de inspiração aos que almejam igual “sorte”, neste caso em ambos sentidos. O encanto está lançado e a ganância fará o resto, de tal forma que, um jovem deslumbrado com a vida glamorosa dos ricos e famosos tentará atingir aquele patamar de forma tão cega que não se furtará em atropelar a moral ou se prostituir, destruindo sua dignidade pelo caminho, caso o esforço acabe em frustração, não restará nada além de um indivíduo aquebrantado e faminto por qualquer esperança de alcançar a fama ou a riqueza que acreditou que faria jus um dia.
Não por acaso, crianças desejam mais uma camisa de determinado jogador de futebol ou buscam imitar os passos de uma cantora famosa que estudos ou o próprio convívio familiar, se inspirando em celebridades que, por vezes, ostentam riqueza como forma de atrair seus seguidores, confundindo os mais incautos que, movidos pela ganância, deixarão de lado valores inestimáveis por acreditarem que o sucesso como ser humano reside em vomitar o luxo diante de uma situação em que a moral é aquilo que se tem como mais valiosa.
Para agravar tal cenário, quando a empreitada em busca da fama e riqueza não atende as expectativas de determinado indivíduo, entender-se-á como um fracassado e não aceitará a situação real em que se encontra. O conhecido termo “artista fracassado” é nada mais que o jazigo de uma sonho frustrado que foi alimentado, por vezes, ao arrepio da realidade, sem que houvesse o preparo para os casos em que a meta não fosse atingida.
Há ainda aquele que serve de isca, aquele que vive naquilo que acredita ser o sucesso mas é tão somente um aquário nefasto que o isola da realidade em troca do favor, ser o exemplo para os desavisados, que presta ao mal maior, ou seja, vive regado a luxos que não seriam lhe ofertado caso não existisse o especial fim de convencer os tolos gananciosos que existe um caminho fácil para a ascensão social traçado aos que se sujeitarem aos desejos dos mestres, aqueles que puxam as rédeas da sociedade.
O valor de uma isca está na quantidade ou qualidade daquilo que é capaz de atrair, logo, uma figura cuja influencia seja tão forte a ponto de alterar decisões de seus seguidores deve receber tantos afagos o quanto seu valor justificar, todavia, caso tente romper com as engrenagens será ostracizada de seu meio, se possível, sua fama lhe será retirada e até mesmo sua riqueza. Refém do sistema que o alimenta, a isca nada pode fazer além de servir ao seu propósito, colhendo cada vez mais consciência para que seus mestres acumulem poder real, em troca das migalhas que se traduzem no luxo que pode usufruir.
Não por acaso, artistas se dobram aos anseios de uma força política dominante, como fizeram nas nada saudosas União Soviética e Alemanha nazista, servindo como chamarizes para que o povo, cativo pelo seu carisma, ainda que artificial, deixe-se seduzir por discursos consonantes aos interesses da elite política. O meretrício intelectual está presente quando tais figuras avalizam as narrativas de seus senhores sabendo que sua fama lhes garante a simpatia dos tolos.
Não menos oportuno observar que os hábitos dos indivíduos se contaminam conforme o exemplo daqueles que decidiram se espelhar, como jovens que regulam sua moral de acordo com o posicionamento de artistas e pseudointelectuais em detrimento dos anciões de seu convívio. Basta uma fração de segundos para que nos venha à mente jovens que tem pais, tios e avós de caráter ilibado, mas que pautam suas decisões conforme a postura de pensadores revolucionários transloucados, sectos de grupos acometidos pela esquizofrenia minoritária ou artistas que imitam pinípedes como forma de chamarem a atenção.
No cenário atual, tanto a isca quanto a presa são tolos que servem aos senhores da revolução, sucumbindo à ganância, sendo alimentados de riqueza ou sonhos, procurando uma vida de utopia doentia em que seus mestres garantiram seu futuro, sem perceberem que sua vida está sendo entregue nas mão das figuras mais detestáveis, seja por terem se prostituindo em troca da fama ou por buscarem uma ilusão que os reservará um futuro trágico.
“O fraudulento não há de morar jamais em minha casa. Não subsistirá o mentiroso ante meus olhos” (Salmos 100:7)
As embalagens vazias
Um tema que já abordamos anteriormente, mas que é indispensável para que possamos perceber o quão a isca é refém do sistema que integra, sendo, na maioria das vezes criada e manutenida por seus mestres. Por tal razão, tratar do tema tornou-se recorrente quando precisamos entender os métodos revolucionários atuais, posto que, como as massas utilizadas pelos líderes são moralmente deficientes, é preciso que os encantadores sejam igualmente fúteis.
“Embalagens vazias estão sendo cada vez mais utilizadas para propagar conteúdo, humoristas que não fazem rir, cantores que tem como única utilidade promover uma pauta, influenciadores que nada tem a dizer e outros tantos. A alternativa é sem dúvida uma jogada de mestre, pois, como qualquer embalagem vazia é facilmente substituída, não tem conteúdo, torna-se refém da vontade de seus mestres”.
O papel das embalagens vazias é alcançar o maior número de pessoas, reduzir-lhes os critérios para que aceitem qualquer coisa como valiosa, assim o que chamamos de A Grande Torre de Marfim e suas repetidoras, podem exercer o controle sobre tais influenciadores e seu público.
O incentivo à vida degenerada, abuso de drogas e lasciva exacerbada, sendo daí a vontade de banalizar o aborto, decorre da necessidade dos líderes revolucionários em se valer do lumpemproletariado. Assim sendo, “a glamorizarão da vida boemia e das drogas é explicita na manifestação cultural, as embalagens vazias (influenciadores que nada tem a oferecer e são colocados em tal condição para servir como o Flautista de Hamelin), o chamado funk ostentação seduz os incautos a abraçarem uma cultura de orgias regada ao luxo, vendendo uma falsa ilusão”.
Em uma realidade na qual é preciso convencer as massas a seguirem comandas que não sabem quais os fins, fica evidente que a criação artificial de ídolos é uma forma de manter sob o cabresto dos líderes todo aquele que se comunica com as massas, nada mais útil que um ser que sabe dever seu “sucesso” ao sistema que o alimenta, assim, tal como na academia, ocorre a retroalimentação.
Vivendo como se cada dia fosse o último e sem quaisquer preocupações em relação à moral e o legado às gerações futuras, os “bem-sucedidos” caçadores de emoções entregam sua dignidade em troca de fama e dinheiro com meretrizes.
“Cada vez mais emergem indivíduos que não possuem real valor aos seus pares, que como arautos do mal, seduzem os mais incautos ao precipício em troca de prazeres momentâneos em uma espécie de acordo nefasto do qual acreditam obter uma vantagem que justifica a vassalagem aos piores senhores. São os agentes que gosto de chamar de embalagens vazias, de fácil reposição e, por isso, totalmente obedientes”.
Ao final, vivendo em suas bolhas luxuosas, não importam se condenam aqueles que os admiram, pois sabem que tal admiração é um produto artificial e que sua única serventia é propagandear aquilo que seus mestres mandarem, ainda que seja enaltecer uma ditadura nefasta como a norte-coreana, haja vista que, sua ganância os despira de sua humanidade, mesmo que estivessem bailando sobre cadáveres, pouco se importariam com aqueles que sacrificam em nome de seu sucesso.
“O elo entre a Torre de Marfim e as hordas, precisa ter forte influência entre seus seguidores, devem acreditar estarem em uma condição especial e precisam temer a perda de sua posição. Tais elementos se tornam mais identificáveis nas chamadas embalagens vazias, posto que, por serem peças de fácil descarte, não podem se opor aos seus senhores.
A beleza reluzente dos bailes atrai os mais frágeis como a luz faz com insetos, podendo deixar-lhes cegos em relação a tudo aquilo que o cerca, sendo uma armadilha fatal. Mas viver entre o glamour da dita alta sociedade, gozando do luxo, cobra um preço para tais indivíduos que, se forem atingidos por alguma dosagem de moral, recusar-se-ão pagá-lo.
Quanto mais dependente do aparato for o agente que serve de elo, mais se submeterá aos desmandos de seus senhores, fazendo com que a elite revolucionária tenha total controle sobre sua existência. Imaginemos um artista de grande influência se sujeitar a uma exposição na qual faz um papel de total idiota para que as explanações de seu interlocutor, na forma de ensino, possam atingir seus seguidores”.
A isca é um instrumento de enganação que será usada para capturar a presa, portanto, todo aquele que tiver a oportunidade deve se recusar a servir como isca e aquele que perceber a armadilha precisa se proteger e alertar aos seus pares do mal que os espreita. Nossa missão, como seres humanos é suportar a sedução do mal e enfrentar aqueles que o servem, sob pena de nos tornarmos culpados pela omissão, por isso nos compete denunciar as armadilhas que pretendem cooptar os mais inocentes antes que seja tarde.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin Luther King
Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. III N.º 43 - ISSN 2764-3867
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