O que os EUA nos ensinam
- Erika Figueiredo
- 3 de fev.
- 3 min de leitura

Donald Trump toma posse no dia 20 de janeiro, como 47º Presidente dos Estados Unidos da América. Desde que venceu as últimas eleições, de forma histórica e acachapante, seu retorno tem gerado diversos efeitos pelo mundo e creio que continuará assim, até o fim de seu mandato.
Trump venceu de Kamala Harris, com os EUA mergulhados em inflação e o mundo consumido por guerras, que trazem riscos enormes para toda a Humanidade. Outro desafio, para o presidente, serão as pautas identitárias e as ideologias, que tomaram o cenário global.
Entretanto, ventos de mudança já começaram a soprar. No quesito guerras, há uma possibilidade real de pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia e houve a assinatura de um acordo de cessar fogo em Gaza, com libertação de reféns e permissão de entrada de ajuda humanitária no território palestino.
Quando o tema são as políticas woke e suas consequências, que fizeram com que grandes empresas mudassem sua postura, regulando as redes sociais e produzindo conteúdo voltado para os grupos que reivindicam “igualdade”, Elon Musk, Mark Zuckeberg e Jeff Beezos tornaram-se aliados de Trump, modificando seus discursos e adotando medidas concretas em suas empresas, para deter o avanço desse discurso ideológico, sendo Musk nomeado como membro da administração, na gestão que inicia-se agora.
Na economia, o dólar e a bolsa de valores alcançaram cotação recorde, demonstrando que o mercado financeiro confia em Trump e em suas políticas. Há promessas de redução da inflação e queda dos juros, melhorando a vida dos americanos e, consequentemente, impactando o resto do mundo.
Há, também, a promessa de combate eficaz da criminalidade crescente e da imigração ilegal, que gera o ingresso de condenados por crimes e traficantes de drogas, além de membros de grupos terroristas, no território americano. E a renúncia de Justin Trudeau, após mergulhar o Canadá nas drogas e na violência, com suas políticas de extrema esquerda de liberação total das drogas e descriminalização do furto.
Tudo isso aconteceu antes da posse, fazendo com que acreditemos que muitas outras transformações estão por vir. Mas é preciso compreender a que se deve sua capacidade de fazer a diferença.
Donald Trump não é um super-homem, um semi Deus ou alguém capaz de fazer milagres. Contudo, trata-se de um empresário de sucesso, um homem de negócios com pulso firme e as ideias certas na cabeça, controlando a maior potência mundial e sem receio de enfrentar seus opositores. E o mundo precisa desesperadamente de alguém corajoso.
Muitos detestam seu jeito arrogante, sua figura e seu linguajar. No entanto, não se pode negar que Trump é um daqueles jogadores que chegam para definir a partida, não se contentando em assistir do banco de reservas a vitória do seu adversário. Após a catastrófica gestão Biden, que encontra-se senil e deambulante, sem condições de resolver conflitos e tomar decisões arrojadas, ansiava-se justamente por uma presença forte e que cause impacto.
Com o mundo à beira de uma guerra mundial e em um precipício de valores e princípios morais, Trump – que foi caluniado, difamado, sofreu tentativa de impeachment, condenações e dois atentados durante sua campanha – manteve-se firme em seu discurso e na exibição de suas virtudes e defeitos publicamente : não esconde quem é e quais são os seus propósitos. Isso faz toda a diferença, humanizando-o frente a seus eleitores.
Debaixo de um frio enregelante, Washington espera por seu presidente, rezando para que sua presença possa ajudar o mundo a voltar para os trilhos novamente. Como diz o meu amigo Roberto Motta, na maior parte das vezes, o que se espera é simplesmente a defesa das “ ideias certas” . Go Trump!
Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. IV N.º 50 – ISSN 2764-3867
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