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Aos “Tiradentes” de todos os tempos


Aos “Tiradentes” de todos os tempos

Neste mês, no dia 21, lembramos de um fato histórico, cujo personagem é marcado por uma motivação que parece correr o tempo na história. No dia 21 de Abril de 1792 morreu Tiradentes; um alferes que assumiu toda a responsabilidade pela chamada inconfidência mineira.

Um movimento que surgiu como resposta ao comportamento da coroa portuguesa em relação à cobrança de impostos, em uma apresentação bem resumida, assim é descrito o movimento que deu ao alferes a pecha de traidor.

Não prometendo aqui falar de história nem esgotar o tema, até porque há quem aborde a história em nossa revista com total competência para o assunto. Quanto sim, falar sobre a filosofia que está por trás na história.

Não é de hoje que grandes homens e mulheres levantam-se contra injustiças e autoritarismo de todos os tipos. William Wallace, Andrew Moray, Maria Quitéria, Gandhi, entre muitos outros foram grandes nomes nesse sentido. Para além da história, quero destacar elementos que vieram desses idealistas.

O desejo por liberdade, justiça, independência e fraternidade, levaram muitos às últimas consequências. Mais a fundo podemos falar de mulheres de anos atrás quando Platão foi injustiçado em Siracusa, por levantar sérios questionamentos sobre a administração do rei. Sócrates, sofreu uma injusta condenação por levar ao povo uma filosofia que os faria enxergar o que muitos poderosos não queriam que fosse visto.

Entre os exemplos, podemos ganhar com chave de ouro ao mencionar, o Cristo, que dispensa apresentação e comentários.

Na linha do tempo as tentativas foram muitas e embora parava haver um fracasso em cada tentativa, há uma força muito maior que continua a alimentar os corações dos que buscam um mundo melhor.

Na atualidade, como no passado, esse sentimento continua pulsando nos corações de uma grande multidão que por motivos óbvios mantêm-se na coxia da história. As injustiças continuam e como resposta, o sentimento de liberdade, paz e justiça alcança cada vez mais corações; é algo que vem de dentro ou quem sabe de cima, pois que ainda que debeladas as manifestações, nem a morte consegue vencer. Morrem os personagens, fica o sentimento, e cada vez mais forte.

O erro de todos os que tentaram eliminar cada tentativa de uma sociedade mais justa, foi achar que combatendo pessoas combateram o sentimento. O que eles não sabiam e não sabem (se existem) é que enquanto houver um ser humano que seja capaz de fazer contato com esse ideal, ele trará de volta e cada vez mais forte.

No passado, presente e também no futuro o ideal nunca morrerá e é certo que terá vitória pois ele se apoia no que há de mais elevado, e ser elevado é o destino de todo o ser humano.

Deixo aqui, minha homenagem a todos os “Tiradentes” do passado, do presente e do futuro; a todos que hão de manter viva a chama da justiça para uma nação nova e melhor.

Que Deus abençoe nossa jornada!


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Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. IV N.º 53 edição de Abril de 2025 – ISSN 2764-3867

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